segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia 26/07 = Santa Ana e São Joaquim


A Igreja celebra nesta segunda-feira, 26, a memória dos pais da Virgem Maria, São Joaquim e Santa Ana.
Na iconografia cristã, o casal é frequentemente retratado com Maria e segurando um livro das Escrituras, ensinando à sua filha as Sagradas Escrituras. É um dia em que recorda-se a importante e, até fundamental, missão exercida pelos avós no seio das famílias, através da tradição, cultura e ensinamentos que os mais idosos transmitem aos mais novos.

"Nas famílias os avós são muitas vezes testemunhas dos valores fundamentais da vida”, afirmou o Papa Bento XVI em sua mensagem por ocasião da festividade, no Ângelus do ano passado.
O Papa disse ainda que “o papel educativo dos avós é sempre muito importante” e torna-se ainda mais quanto, por várias razões, os pais não conseguem dedicar um tempo adequado para seus filhos. E confiou à "proteção de Santa Ana e São Joaquim todos os avós do mundo”.
Sant’Ana foi homenageada desde os primeiros tempos do cristianismo. Igrejas foram dedicadas em sua honra, e os Padres, especialmente das Igrejas Orientais, exaltavam a sua santidade de vida. Por sua vez, também São Joaquim tem devoção comprovada desde o Século VI, e é venerado em diversos países.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Na obediência vamos adquirindo a sabedoria


Muitas vezes, a resposta vem não de acordo com a nossa expectativa. Estávamos querendo comprar algo, não é? Afinal de contas, está em oferta, é uma ocasião única de fazer aquele negócio. E a resposta do Senhor, lá dentro de nós, é: "Não, não compre, você não precisa, não é hora de comprar". E passamos a ter a certeza de que o que Deus semeia lá dentro é o "Não, não compre", embora a nossa sensibilidade esteja afogueada em comprar, por se acreditar estar diante de uma boa chance. Mas na hora em que captamos a resposta de Deus: “não”, com toda a obediência e docilidade, nada fazemos.
Se não é comprar, não compro. Para isso eu preciso de oração, para ser dócil, para ser obediente. Porque, muitas vezes, Deus já semeou a resposta dentro de nós e fizemos justamente o contrário do que o Senhor disse.
Quantas vezes você estava numa situação difícil na sua casa, e a sua vontade era brigar, "jogar tudo na cara" do outro. Mas um pouquinho antes de você começar a falar, de "soltar os cachorros", a resposta de Deus Pai veio lá de dentro:"Não, não fale! Não diga, não xingue agora".Às vezes, ao contrário, Deus quer que falemos com o filho sobre tal coisa, que a esposa fale ao marido algo de que não gostou ou que ele não deve fazer. E o Senhor diz em nosso interior: "Vá e fale". E a gente escuta, mas, por medo, não tem coragem, não vai, não fala. Não fala para o filho, não fala para o marido, não fala para a mulher naquela hora. E depois estraga tudo. Por quê? Porque faltou obediência, faltou docilidade.
E é justamente na docilidade – quando Deus diz "Sim, é para fazer" –, e na obediência que vamos adquirindo a sabedoria. Porque hoje o Senhor fala, eu obedeço; amanhã Ele fala, eu obedeço; depois Ele fala novamente, eu obedeço. Deus fala, eu digo: "Sou vosso, Senhor"; Deus fala, eu faço do jeitinho d'Ele. E com isso vou adquirindo prática em captar a resposta do Todo-poderoso, em pôr aquilo em ação.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

20/07/2010



Ter um amigo é maravilhoso!
Ser amigo de alguém é ainda melhor.
É como acordar pela manhã e sentir o sol a brilhar...
Amigo é alguém com quem nos sentimos bem.
Um amigo de verdade é muito mais que isso. É alguém que pensa em você, quando não estás por perto. Alguém que bate com os dedos na madeira quando tens que fazer coisas difíceis. Nunca se está realmente só quando se tem um amigo.Um amigo ouve o que você diz. Tenta compreender o que não sabes dizer. Um amigo não está sempre de acordo contigo.
Amigo mesmo é aquele que te questiona e te obriga a pensar honestamente.
Um amigo gosta de você, mesmo que faças asneiras. Um amigo ensina-te a gostar de coisas novas. Amigo é alguém que tem sempre tempo para você. Alguém que pensa em você, ouve-te e ajuda-te a descobrir quem realmente você é. Alguém que te ajuda a descobrir coisas novas e interessantes. Alguém que está com você e não tem pressa em te acompanhar. Alguém em quem você pode acreditar. Amigo é uma palavra bonita. Na verdade é quase a melhor palavra. Não vivas tão apressado que nem vejas que há alguém que quer ser teu amigo. Quem é teu amigo?
Espero sinceramente que seja eu!

FELIZ DIA DO AMIGO

Objetos Liturgicos 4




TURÍBULO
Recipiente de metal usado para queimar o incenso.



CÁLICE
Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.



CORPORAL
Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.




GALHETAS

Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.



LECIONÁRIOS

Livros que contém as leituras da Missa. Lecionário ferial (leituras da semana); lecionário santoral (leitura dos santos), lecionário dominical (leituras do Domingo).



MISSAL

Livro que contém o ritual da missa, menos as leituras.



AMBÃO
Estante onde é proclamada a palavra de Deus.




OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA
Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.



NAVETA
Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.

sábado, 17 de julho de 2010

Objetos Liturgicos 3


TECA
Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir à Missa.

INCENSO
Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Objetos Liturgicos 2




MANUSTÉRGIO:
Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.



SANGUÍNEO:

Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Objetos Liturgicos 1


PALA:
Cobertura quadrangular para o cálice


CRUCIFIXO:

Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Objetos Liturgicos


ALTAR
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia

Patena
Prato onde são colocadas as hóstias para a consagração

ESTUDO AOS MEMBROS



A paz de Jesus a todos...
Vamos revisar o estudo do último encontro?
OBJETOS LITURGICOS
Estarei postando de dois em dois objetos com seus significados para que você possa está sempre lembrando... boa sorte e espero que você se der bem!

domingo, 11 de julho de 2010

O amor personalizado


Nós não amamos a todos do mesmo jeito

Amor é uma das palavras mais difíceis de conceituar em nosso mundo. A necessidade ou a conveniência foram gerando diversos significados para esta palavra, a meu ver, todos eles com certo teor de verdade, mas necessitados de contextualização. Minha intenção, no momento, não é de trabalhar os contextos do amor, mas sim, as diferentes faces do amor de Deus.
O Senhor nos ama com toda a Sua capacidade infinita de amar, não sabe amar menos, toma a iniciativa sempre. No entanto, a vida humana se desenvolve num complexo ambiente com fases diferenciadas, momentos próprios e por isso a nossa necessidade de amor é alterada também.
Uma criança, por exemplo, não pode ser amada com um amor de homem-mulher, isso não atende a sua necessidade e ainda poderia provocar deficiências em seu amadurecimento interior, e Deus sabe disso. O Todo-poderoso ama a todos igualmente, mas não nos ama com um amor genérico e por isso descompromissado com nossa identidade, Seu amor vai se configurando à nossa necessidade; quase que podemos dizer que, por amar pessoalmente cada um, – Deus nos ama de forma diferente –, em estilo e igual em intensidade. Amor pessoal, único em sua expressão. A cada momento somos amados da forma adequada e diferenciada.
Exatamente por sermos reflexos do amor de Deus, nós também não amamos a todos do mesmo jeito. Se assim o fizéssemos, seríamos injustos, porque o amor de verdade deve tocar a individualidade de cada um, amar do jeito certo e como o amor é criativo, encontra a forma individual e única de ser fecundo em cada pessoa. Não adianta pensar que amaremos a todos de forma igual, isso não é possível. Sabendo disso estaremos evitando o risco de nos sentirmos pouco amados simplesmente porque somos amados de forma diferente que os outros. Para compreender o amor divino podemos observar as imagens dele existentes no amor humano, um exemplo fácil é o de uma mãe, com a mesma intensidade de amor ela ama de uma forma os seus pais, de outra o seu esposo, de outra os seus filhos e de outra os seus amigos. Será que o que muda é a intensidade do amor? Não, o que muda é o estilo dele, suas características e não sua profundidade.
O amor na forma e na dose certa é como um medicamento, um fortificante ou uma vitamina, não é ele quem leva ao desenvolvimento, mas é ele que garante que o processo da vida não sofrerá atrofias ou danos permanentes; nossa identidade surge a partir do estilo de amor que recebemos.
Descobrimos-nos filhos a partir do amor de pai e mãe, nos descobrimos irmãos a partir do amor de nossos irmãos. É o amor que abre nossos olhos para nossa própria identidade, é ele quem dá a sobriedade de vida e nos faz amar e gostar de nós mesmos, desejando sempre ser melhores.
Que Deus o abençoe e o faça crescer sempre em seu amor.

O valor da Oração Comunitária


Uma das expressões mais vivas da comunhão dos santos

Fulge o valor da oração comunitária nestas palavras de Cristo: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles" (Mt 18,20). Nestes instantes de preces se percebe ao vivo a presença de Jesus, havendo um compartilhamento da fé numa invocação a Deus e numa abertura ao amor e à esperança. Por isso, São Paulo aconselha aos romanos: "Buscai a plenitude do Espírito. Falai uns aos outros com salmos e hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor em vosso coração" (Ef 5,18b-20).
Unidos, os cristãos elevam seu espírito ao Deus trino, motivados pelas grandes obras que o Senhor realiza na existência de cada um. Não há nada mais bíblico nem mais eclesial do que este louvor de Deus, a quem conjuntamente se adora e agradece, apresentando reparação pelas falhas humanas e se pedem graças que são concedidas pelo Pai, que está nos céus, como afiançou o próprio Redentor. A oração vivida com fé autêntica enche a pessoa da dileção de Deus, é comunhão com Ele e com os irmãos na busca da libertação dos próprios erros, levando a um crescimento interior integral fruto da ajuda mútua. Isso porque a união na oração é uma das expressões mais vivas da comunhão dos santos. É evidente que a prece dos cristãos tem seu apogeu e sua centralidade na Eucaristia. Nunca se valorizará demais a participação no Santo Sacrifício da Missa. Nele a Palavra de Deus fala ainda mais fundo dentro de cada coração através das leituras e cânticos e nele adoramos o Pai em Cristo, com Cristo e por Cristo, recebendo os dons do Espírito Santo. Durante a Santa Missa se oferecem orações, súplicas e intercessões em espírito de gratidão, conscientes de que tais preces estão unidas às de Cristo e às de toda a Igreja espalhada pelo mundo inteiro. No ofertório da Celebração Eucarística afirmamos que tudo o que somos e o que possuímos é dádiva de Deus. Esta dádiva tem dimensão social e a ela deve associar-se cada um no serviço do Reino de Deus e no serviço ao próximo, usufruindo com júbilo a presença de Jesus, prometida por Ele aos que, em Seu nome, estão reunidos. A busca de Deus, do Valor Absoluto, bem como a paz, a tranquilidade, a imperturbabilidade resultam destes momentos beatíficos da prece em comum. É que a prece é sempre uma resposta de amor à vontade amorosa de Deus Pai.
Na oração, de fato, os cristãos se põem naquela radical perspectiva de abertura ao Senhor Todo-Poderoso e, por meio da graça, abertura à salvação, na qual Deus vem sempre ao encontro de cada um e o chama e opera nele na alegria do Espírito Santo. Quanto mais profundamente cada um se colocar nesta perspectiva, tendo como premissa um coração purificado e livre, tanto mais este encontro com o Criador se tornará vital para ele.
Rezar é, de fato, um ato de renovação da fé na presença de Deus, um gesto de esperança na tensão para a conquista da Jerusalém celeste, uma expressão de amorosa doação de si. Pode-se, deste modo, de maneira temática, concreta e palpável se perceber a inobjetivável experiência da transcendência sobrenatural do Ser Supremo. Pode-se mesmo dizer que a história pessoal da salvação de cada um é a história de sua oração feita em união com os irmãos e irmãs. É quando se abrem os ouvidos do coração e se escuta a resposta de Deus: “Eu sou a vossa proteção”.
Então razão tem Santo Agostinho ao afirmar que a oração do cristão é um falar com Deus, recebendo d'Ele retorno maravilhoso. Tudo porque, quando dois ou três estão reunidos em oração, Jesus está no meio deles.

Posso confiar em quem não conheço?


Precisamos considerar que um mundo espiritual nos cerca

Eu estava viajando de férias, sozinha, e com várias malas. Precisava ir ao banheiro, mas como ele tinha catraca na entrada, não consegui entrar com a bagagem. O tempo que tinha disponível para resolver o problema era curto e sem ver outra opção, pedi a uma senhora desconhecida que “desse uma olhada” nas malas, garantindo-lhe apenas que seria breve. Quando já estava no banheiro, senti um estranho temor, acompanhado do pensamento: “E se aquela senhora fugir com a bagagem? Como eu pude confiar em alguém que não conheço?”. Então comecei a lembrar rapidamente dos pertences que trazia nas malas e o pavor foi aumentando cada vez mais. Até que, impulsionada pela fé, exclamei: "Minha confiança está no Senhor!" E continuei falando com Jesus, dizendo-Lhe que não confiava simplesmente naquela mulher, mas confiava n'Ele e pedi que Ele mesmo guardasse, por intermédio dela, minha bagagem. O fato é que quanto mais ia rezando, tanto mais aquele sentimento de medo e insegurança, que antes quase me dominava, foi dando lugar à paz e à serenidade.
Quando voltei ao local onde havia deixado as malas, encontrei a distinta senhora sorridente e acolhedora, tranquila à minha espera. Olhei bem nos seus olhos e lhe agradeci pelo favor. Seu rosto parecia iluminado. Não tenho dúvidas de que Jesus estava me acolhendo e ajudando por meio dela.
Foi tudo muito rápido, entrei no próximo ônibus e continuei a viagem pensando na experiência que Deus me permitiu viver naquela tarde. Aliás, até hoje lembro-me disso e não quero esquecer. É por isso que escrevo sobre o fato, pois diz a sabedoria popular que “As palavras escritas permanecem e os testemunhos arrastam”. Compreendi, com aquela situação, que posso confiar sempre na ação de Deus. Mesmo quando, por uma razão ou outra, não tenha agido como deveria, Ele, que é rico em misericórdia, vem em auxílio da minha fraqueza. Acredito que o segredo é colocar a confiança sempre no Deus que age através das pessoas e não simplesmente nelas, na sua humanidade. Monsenhor Jonas Abib é um ótimo exemplo de quem age assim, ele confia no Deus que age por intermédio de nós e nos envia em missão.
Agora quando analiso a situação pela qual passei, percebo que até fui um tanto imprudente, considerando o local onde estava, mas não duvido de que o Senhor me permitiu viver o acontecido para fortalecer minha fé. Acredito que Deus se interessa por nossa maturidade na fé e nos proporciona constantes oportunidades para darmos passos nesse sentido. Porém, o que nos impede de avançarmos e crescermos espiritualmente, muitas vezes, é o fato de nos deixarmos levar somente pela razão, pelo medo e por outras condições naturais, ignorando o mundo espiritual. No entanto, se somos cristãos, não podemos continuar agindo assim, precisamos considerar que um mundo espiritual nos cerca.
Podemos recorrer ao auxílio divino sempre que necessário e onde quer que estejamos, até no banheiro, por que não? O Senhor nos sonda, como lembra o salmista: “Senhor, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos [...]. Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão” (Sl 138), e está disposto a nos ajudar. N'Ele, sim, podemos confiar seguramente!
Quando o temor bater à sua porta querendo lhe tirar a paz, fale para Jesus que sua confiança está n'Ele, peça Seu socorro e experimetne a alegria de encontrá-Lo em cada pessoa que Ele, em Sua bondade, permitir que o ajude.
"Ponho minha esperança no Senhor, minha alma tem confiança em sua palavra" (Sl 129).
Digamos, juntos, muitas vezes, neste dia: “Jesus, eu confio em Vós!”

Não temos motivo para temer o inimigo


Satanás continua a tentar enfraquecer os filhos de Deus

Eu acho que todos devem saber o que os romanos faziam quando derrotavam um império ou um general. O vencedor entrava de forma triunfante em Roma. E em meio àquela entrada triunfal, o general era aplaudido, louvado. E o general derrotado era amarrado à carruagem do vencedor. E isso era o máximo de humilhação para quem que havia sido derrotado.
Se olharmos Colossenses 2,15, Paulo usa esse mesmo fato para falar da derrota do inimigo de Deus. Já foi dito várias vezes que o demônio já foi derrotado. Não precisamos temer nada. É verdade que o maligno é como um leão que ruge à nossa volta, tentando achar uma brecha e nos devorar. Mas por que ele continua a entrar nesse campo de batalha uma vez que já foi derrotado? A intenção dele é diminuir a força do reinado de Jesus. Satanás continua a tentar enfraquecer aqueles filhos e filhas de Deus que fazem parte do Reino. E a experiência de muitos é esta: “Por que depois que comecei a seguir Jesus tenho mais tentações, me sinto mais oprimido que antes e tenho mais crises?” Muitas pessoas, muitos cristãos, uma vez que tomam a decisão de seguir ao Senhor pensam que vão ter uma vida mais tranquila. Mas a verdade é o contrário, pois o demônio não tem interesse em atacar os que não são seguidores de Jesus Cristo. O interesse dele é colocar obstáculos na vida daqueles que decidiram seguir o Senhor. Tanto mais eu “subo a montanha”, tanto mais descubro que as dificuldades são grandes. Os cristãos são as pessoas mais atacadas. Até mesmo os santos o foram.
Não estranhe se, vocês que seguem a Jesus, começam a sentir mais problemas, mais ataques. Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, de mim. A razão é simples. Porque nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. Ele tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado para nós. Ele tem raiva, tem ódio por causa disso. Ele odeia a cada um de nós. Ela faz tudo para nos enganar, para que possamos voltar desencorajados, desanimados. Ele tenta nos enganar de várias maneiras. Mas tem uma coisa, uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar. É o desânimo, o desencorajamento. Ele também usa essa "carta do baralho" com os santos. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.
Vamos olhar para padre Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para os estigmas dele e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento de não amor não vinha de Deus.
É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento, isso sim é difícil. O inimigo de Deus virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também usa é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.
O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes, nós pensamos que tentações são relacionadas ao sexo, ao sentimento de raiva, ódio. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus. Eu posso tentar vencer esse mal pelo poder que vem do Alto, do Espírito Santo. O inimigo faz de tudo para que eu saia do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas Lhe pertenciam. A tentação do inimigo a Jesus era muito atraente. O Pai dizia para Jesus ir para a cruz e o inimigo pedia para ele desobedecer ao Pai e ter aquelas cidades. Mas Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.
Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisamos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade, enquanto o maligno luta para ter poder. Uma outra arma forte contra o inimigo é o sacramento da confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.
O maligno tem medo da Santíssima Virgem Maria. Numa de minhas orações de exorcismo, quando eu falei o nome de Maria, uma mulher possuída disse, numa língua em latim, a qual ela não conhecia, por meio do inimigo: “Não mencione este nome!”. Ele disse que tem muito medo da humildade de Nossa Senhora. Temos de guardá-la como nossa Mãe. Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Maria. Não tenha medo do inimigo. Não desanimem com as ondas revoltas do mar, porque a vitória é nossa! Uma vez que Jesus derrotou o inimigo, com Jesus, nós também o derrotaremos.