sexta-feira, 30 de abril de 2010

MAIO - O MÊS MARIANO


Ó minha senhora e também minha mãe, eu me ofereço inteiramente toda a vós!

Oremos, louvemos a nossa mãe linda e santissima!!!
Nós vos adoramos ó Mãe !

Pedofilia é crime absurdo!!! Mais...

Um informe do vaticano diz que do ano 2000 até hoje se encontraram 300 casos de sacerdotes pederastas, os quais estão sendo tratados com todo o rigor do Direito Canônico, sem buscar ocultar a verdade dos fatos, mas enfrentando o problema de frente, com um desejo de arrancá-lo definitivamente do meio da Igreja. (vejam, por exemplo a carta pastoral do Papa à Igreja da Irlanda, de dois dias atrás). Não esqueçamos, porém, que: na Igreja existem 405 000 sacerdotes. Isso quer dizer que o 0,07% dos sacerdotes católicos estão manchados por este terrível crime. Comparando esses dados da Igreja com o resto da humanidade: No dia 17 de Março de 2010, saiu no Corriere della Sera, um dos mais importantes jornais aqui da Itália, esse dado: No ano 2009 se registraram 49 939 sites com filmes, fotos e imagens de abusos sexuais contra menores. 7 mil sites a mais que do ano 2008. E a cada dia se registram 135 novos sites desse tipo na rede, com um média de 100 mil contatos diários: todo um mercado de horror e violência contra pessoas indefesas, que se torna cada vez mais fonte de ganâncias para pessoas sem escrúpulos. A maior parte dos sites pedófilos se encontram na Europa e EUA. O perfil dos pedófilos na Rede são norte-americanos (22,3%), alemães (17,6%), britânicos (6,5%), italianos (5%).
Conclusão:
Será justo toda essa campanha dos meios de comunicação contra os sacerdotes católicos, incluindo a tentativa de colocar o Papa no meio dessas acusações? (o do Papa já foi desmentido pela Sala de Imprensa da Santa Sé...)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Saudade que aperta o coração...


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo...
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...... nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens.... Aí os dias vão passar, meses...anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo....Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão? Quem são aquelas pessoas? Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre...! Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo : não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

A sensatez em nossas decisões


Todos os dias, precisamos tomar nossas decisões e algumas delas, às vezes, são assumidas sem profundas avaliações sobre as consequências que poderiam trazer para a nossa vida. Dentro da vida conjugal, com o passar dos anos, vamos percebendo que as decisões vividas em casa são mais tranquilas quando há um consenso entre marido e mulher, as quais vão desde aquilo que será colocado no carrinho de compras até a maneira de educar os filhos.

Divergências podem surgir, especialmente, quando decidimos por nós mesmos o que fazer, pois, diante da possibilidade de erro, o nosso cônjuge poderá nos culpar, dizendo: “Era óbvio que isso não ia dar certo!”. A vida a dois se torna mais fácil quando o casal percebe que a sensatez se encontra na concordância entre marido e mulher, os quais, de maneira harmoniosa, a estabelecem dentro do relacionamento. Contudo, independentemente do nosso estado de vida: solteiro, casado ou viúvo, no momento em que estamos imbuídos de fazer alguma coisa, a impulsividade nos incita a fazer aquilo que mais nos agrada ou nos parece mais fácil. Na tentativa de fazer acontecer a nossa vontade, focamos nosso objetivo em uma única opção, a qual acreditamos ser a melhor alternativa e, dessa forma, nos arriscamos. Por muitas vezes, obstinados em nossa verdade, fechamos os ouvidos para qualquer outro parecer diferente daquilo que achamos ser o certo; e cegos nesse propósito, podemos perder a noção sobre a real importância do que decidimos realizar.
Como indivíduos, temos o direito de formar nossa própria opinião acerca das coisas, mas temos de ter noção dos impactos causados por nossas atitudes em nossas vidas, como também na vida daqueles que estão ao nosso lado. No trânsito, vemos, com frequência, conversões perigosas, ultrapassagens forçadas, simplesmente para economizar alguns minutos, muitas vezes, em nada significativos para a viagem. Todavia, estariam os passageiros desses veículos cientes e unânimes em acolher para si as consequências da decisão assumida pelo motorista?Sabemos que algumas atitudes impensadas, tomadas deliberadamente por nós, de alguma maneira, tiveram grandes consequências, cujos reflexos ainda repercutem em nossas vidas, no ambiente de trabalho, na família e até podem ter ofuscado nossa imagem perante outras pessoas.Diante das futuras situações, simples ou complexas, tomemos como tática a partilha de opiniões com o outro sobre aquilo que pretendemos fazer. Assim, evitaremos que a ausência de sensatez nos faça tomar os pés pelas mãos com atitudes que poderão comprometer a nós e ao nosso semelhante. Para isso, colher informações sobre os fatos, estudar o que temos nas mãos, determinar os prós e os contras sobre aquilo que se pretende assumir são sinais de maturidade, equilíbrio e prudência.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Fuja das Ocasiões de Pecado

Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: Infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade! O Espírito Santo diz: 'Quem ama o perigo nele perecerá' (Ecli 3, 27). Segundo S. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Siena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.Se fores, pois, tentado, e especialmente se te achares em ocasião próxima, acautela-te para não te deixares seduzir pelo tentador. O demônio deseja que se entretenha com a tentação, porque então torna-se-lhe fácil a vitória. Deves, porém, fugir sem demora, invocar os santos nomes de Jesus e Maria, sem prestar atenção, nem sequer por um instante, ao inimigo que te tenta. S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: 'Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar' (I Ped 5, 8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: 'eis a porta pela qual poderei entrar', e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as ilustrações divinas e as promessas feitas a Deus.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Como namorar?

Um tempo que não se prende apenas aos beijos e abraços

Qual seria a receita perfeita para o namoro? Ao contrário daquilo que se imagina, esse tempo não se encaixa em uma simples receita.
O namoro é um tempo de conhecimento, feito de manifestações de amor, como pequenos gestos de gentileza, principalmente da alma. Esse período não deve ser reservado pelos casais de namorados exclusivamente para os beijos e abraços, pois eles precisam conhecer o outro. Se há intenção de construir uma vida comum com aquela pessoa, ambos precisam conhecer como o (a) namorado (a) se comporta dentro da família.

domingo, 25 de abril de 2010

A Confissão dos pecados ensinada na Bíblia

A Igreja ensina que a confissão deve ser feita somente a um sacerdote, mas não encontrei uma base sólida para isso na Bíblia. Você poderia me indicar onde na Bíblia se ensina isto? Claro. Temos, porém, que manter em mente que a nossa fé não é baseada apenas na Bíblia, já que a Bíblia é filha da Igreja, não sua mãe. Mesmo assim encontramos na Escritura dados suficientes para corroborar a Tradição Oral e o Magistério da Igreja.
Jesus, dentre todos os que o seguiam (multidões!), escolheu doze apóstolos. Este número corresponde ao número de tribos de Israel, Povo de Deus. A Igreja, fundada sobre os apóstolos (Cf. Ap. 21,14, 1Cor 3,10 e Ef. 2,20), é o novo Povo de Deus (como Deus não volta atrás, a Antiga Aliança continua válida, embora incompleta, para os judeus).
A estes doze, e apenas a eles, Jesus deu o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). Note que ele deu este poder apenas aos apóstolos, e o fez depois de Sua Ressurreição. Não faria sentido dar este poder se isto não fosse necessário. O próprio São Paulo nos lembra da necessidade e da origem deste sacramento (2Cor 5,18). Mas não faria sentido que este poder acabasse na geração dos apóstolos. Afinal, por que nós precisaríamos menos do perdão dos pecados que a gente daquele tempo? É por isso que este poder foi transmitido aos sucessores dos Apóstolos, que seguiram a transmiti-los. A Igreja tem a sucessão de São Pedro, a quem Jesus entregou as chaves do Céu e a missão de apascentar o Seu rebanho. Desde então a Igreja tem ciosamente guardado a doutrina de Cristo e ministrado os Sacramentos por Ele instituídos como meios para nossa salvação. O poder de perdoar os pecados, porém, não deve ser conferido a qualquer um (1Tm 5,22), ainda que o valor do Sacramento independa da santidade pessoal do sacerdote (Rom 5,11). O objetivo é evitar escândalos causados por pessoas despreparadas, que não abraçam a graça a eles conferida pelo Sacramento da Ordem (1Tm 4,14).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Exame de Consciência

Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência, com a luz do Espírito Santo, com coragem, e nada a esconder do sacerdote, que ali representa o próprio Jesus.
1 :: Amo a Deus mais do que as coisas, as pessoas, os meus programas?
Ou será que eu tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo, antes ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir, de querer ser "o bom", etc.?
2 :: Eu tenho, contra a lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas em coisas proibidas, como: horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristas, espiritismo, macumba, candomblé, magia negra, invocação dos mortos, leitura das mãos, etc.? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas? Procuro ouvir músicas que me influenciam provocando alienação, violência, desejo de sexo, rebeldia e depravação?
3 :: Eu rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa nos domingos? Eu me confesso? Comungo?
4 :: Eu leio os evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que Ele é um desconhecido para mim?
5 :: Eu respeito, amo e defendo Deus, Nossa Senhora, os Anjos, os Santos, as coisas sagradas, ou será que sou um blasfemador que age como um inimigo de Jesus?
6 :: Eu amo, honro, ajudo os meus pais, ou meus irmãos, a minha família? Ou será que eu sou "um problema a mais" dentro da minha casa? Eu faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles?
Vivo o mandamento: "Honrar pai e mãe"?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pecados Veniais

Seria difícil calcular o imenso número de pecados veniais que um católico comete...

1) Há um infinito número de faltas no amor, egoísmo, pensamentos, palavras, atos de sensualidade, também em formas variantes, como faltas de caridade no pensamento, palavra, obra, e omissão. Sensualidade, vaidade, zelos, tibieza e outras inumeráveis faltas.

2) Há pecados por omissão que não pagamos.Amamos tão pouco a Deus, e Ele clama centenas de vezes por nosso amor.O tratamos friamente, indiferentemente e até com ingratidão.Ele morreu por cada um de nós.Temos-lhe agradecido como se deve? Ele permanece dia e noite no Santíssimo Sacramento do Altar, esperando por nossas visitas, ansioso de ajudar-nos.Quão pouco vamos a Ele? Ele ânsia vir a nós na Santa Comunhão, e o recusamos.Se oferece a Si mesmo por nós cada dia no Altar na Missa e dá oceanos de graças a aqueles que assistem ao Santo Sacrifício.Ainda alguns são tão preguiçosos de ir a Seu Calvário! Que desperdício de graças!

3) Nossos corações estão cheios de amor a nós mesmos, duros.Temos casas felizes, esplendida comida, vestido, e abundância de todas as coisas.Muitos de nossos próximos vivem na fome e a miséria, e lhe damos tão pouco, enquanto que vivemos no desperdício e gastamos com nós mesmos sem necessidade.

4) A vida nos foi dada para servir a Deus, para salvar nossas almas.Muitos cristãos, sem dúvida , estão satisfeitos de rezar cinco minutos a manhã e cinco à noite! O resto das 24 horas estão dedicados ao trabalho, descanso e prazer.Dez minutos a Deus, a nossas almas imortais, ao grande trabalho de nossa salvação.Vinte e três horas e cinqüenta minutos a esta transitória vida! é justo para Deus? Nossos trabalhos, nossos descansos e sofrimentos deveriam ser feitos para Deus! A verdade é que hoje em dia poucos pensam em Deus durante o dia.O grande objetivo de seus pensamentos são eles mesmos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Basta uma brecha e o mal entra em nós

Veja: se você mantém seus ressentimentos e mágoas, sem perdoar esta ou aquela pessoa, nem mesmo alguém de sua família; se você é um pai durão, que não fala com o filho ou filha porque ele ou ela o decepcionou; se continua com o coração magoado, ressentido, cultivando frustrações e decepções; se ainda nutre sentimentos negativos em relação à Igreja, ao padre, à freira, à paróquia, àquele movimento ao qual pertenceu, você está cedendo lugar para aquele que não perdoa e não é misericordioso, ou seja, o oposto de Jesus; está cedendo o trono de seu coração ao mal. O demônio é sutil! Se não consegue penetrar por meio do adultério, roubo, ódio, vingança, o faz pelo ressentimento, mágoa, decepção. Mas seu objetivo é entrar, basta uma brecha. Ele domina as pessoas até pela tolice do cigarro, pois sabe muito bem que nossa vida depende do oxigênio, da respiração. Ele sabe que a cada minuto o nosso sangue é renovado pelo oxigênio que respiramos, então nos incita ao fumo para acabar com o nosso sangue: quanto mais se fuma, mais contaminação é levada para todo o organismo. É o "assassino" que faz isso! Não pense que se trata de um "viciosinho" qualquer! Quem se deixa levar por qualquer armadilha do tentador, por mais inofensiva que ela possa parecer, não tem força para lutar contra o mal e cede a todo o restante. Ou você é decidido com o Senhor, ou vai ser sempre um fraco que cede a tudo: ao ressentimento, à mágoa, aos pensamentos impuros… Quem não tem coragem de dar um fim às coisas pequenas, aparentemente inofensivas; quem não é fiel ao mínimo, não o será no grande. É preciso arrancar do trono de nosso coração TODO o mal!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pode existir perdão?

O perdão para o arrependido é um gesto divino

O ser humano é frágil e inconstante. A par de muitas inclinações para a solidariedade e para a retidão, sente em si a fraqueza para a prática do bem, a raiva injusta contra seu próximo. Até mesmo a mentira e a perseguição contra o semelhante obtêm guarida em seu coração.
Nós humanos sentimos em nós a capacidade de sermos árvores frondosas, mas nos contentamos em ser arbustos. Por isso, o perdão divino dos pecados nos conforta, porque, após o arrependimento, sentimos que temos uma nova chance. Podemos recomeçar a vida sem desconfiar do Pai Divino.
O Sangue precioso de Cristo nos lava. ''Por suas chagas nós fomos curados'' (1Pd 2,24). O que pode sobrar de nossa culpa é apenas um pequeno resquício que os teólogos chamam de ''pena''. A parte maior (quase tudo) realmente Deus perdoa. ''Jogará no fundo do mar todos os nossos pecados'' (Mq 7,19).
Quem ainda vai encontrar uma pedra lançada nos abismos do mar? Assim é o Deus justo e bondoso. Mas o mundo não concede facilmente o perdão. João Paulo II, por ocasião do novo milênio, pediu perdão pelas faltas da Igreja no transcurso da história. Pediu perdão pelo julgamento sumário de Galileu, pelas arbitrariedades dos cruzados, pelo batismo sem catequese de alguns povos indígenas... Qual foi a resposta? Continuam, na imprensa mundial, as mesmas acusações, isto é, o perdão solicitado não foi concedido.
A atitude de perdão é até desconhecida de algumas religiões que têm nos seus ensinamentos a convicção de que ninguém pode nos salvar, a não ser a nossa dolorosa purificação pessoal (isso é maniqueísmo).
O perdão generoso para os arrependidos é um gesto divino. Os homens podem ter um coração de pedra, como podemos ver em alguns lances da história. Após uma propaganda odiosa e intensíssima contra o clero e contra as religiosas durante a Revolução Francesa e a Revolução Espanhola, nas quais foram mortos, por instigação de certos intelectuais, dezenas de milhares de padres e religiosas.
Havia motivos? Não. Simplesmente por serem do clero e considerados parasitas da sociedade.
A atual campanha contra o clero, acusando a todos indistintamente como pederastas, pode ser um gesto de atiçar (involuntariamente?) o povo contra os padres. Onde vai parar isso?

terça-feira, 13 de abril de 2010

A era moderna e a alma serena

Não é pecado aproveitar as maravilhas do mundo moderno
Vivemos tempos de grandes 'milagres' modernos. Nunca o mundo viu tamanha velocidade de informação. Nunca se viu possibilidades técnicas tão avançadas como agora. Qualquer coisa que aconteça do outro lado do mundo é conhecido, quase ao mesmo tempo, pelo planeta todo. Basta um 'clique' com o mouse do computador para enviar a centenas de destinatários informações sobre guerras, atentados, tsunamis ou mortes.
O mundo vive seu apogeu científico: pesquisadores ousam romper o limite do ético e do biológico manuseando células-tronco e redescobrindo as nuances do código genético humano. Nunca como agora foi tão fácil conhecer culturas e pessoas geograficamente distantes e virtualmente presentes. É fácil para empresas virtuais arranjarem até 'casamentos' por encomenda! Somando as características de cada pretendente e calculando num software online a maior probabilidade de 'combinação' conjugal. Ultimamente ouve-se falar até de robôs tecnologicamente treinados para manifestar emoções.
Em contrapartida, nunca se viu um mundo tão caótico. Hoje, com um simples botão pode-se acender uma lâmpada em casa ou iniciar uma detonação atômica capaz de deflagrar a 3ª Guerra Mundial. O apelo da multidão chega a causar medo, fobias… é mais seguro e prazeroso perder horas navegando na Internet. No mundo virtual: uma coleção de amigos de Orkut, popularidade garantida! No mundo real: uma coleção de dias em solidão à frente de um computador. Nunca como agora se ouviu falar tanto de depressão, suicídio, perda do sentido da vida e apelo ao uso de drogas para driblar o tédio da modernidade.

Não é pecado aproveitar as maravilhas do mundo moderno. Deus não condena ninguém que tente, cientificamente, salvar vidas respeitando-as totalmente. Não há nada de errado em enriquecer-se conhecendo culturas e estreitando laços, virtuais ou não. O que, de fato, é contraditório é trocar o real pelo imaginário. É tolice trocar um abraço, enxugar uma lágrima de saudade por um "emoticon" do MSN. Com uma mensagem de celular posso escrever “eu te amo”, mas nada substitui a companhia fiel da pessoa amada nas horas difíceis da vida, de mãos dadas, lado a lado até que a morte os separe.
Por mais que a Era Pós-moderna nos maravilhe com suas descobertas, o homem continua sempre o mesmo: criado para amar e ser amado. Agostinho, santo católico que nasceu na África, convertido pelas lágrimas orantes de sua santa mãe, depois de 30 anos de libertinagem e boemia escreveu: “Senhor, tu nos fizeste e somos teus! E inquieto estará nosso coração enquanto não repousar em ti!” Ele tinha razão! Toda nossa curiosidade pela modernidade acaba sufocada pela sede interior que não quer calar…
Maravilhemo-nos com aquilo que a modernidade nos dá. Todavia, não nos esqueçamos de que as coisas da alma não se resolvem com um 'clique' ou um 'enter' de computador. É preciso algo mais. Alguém maior: Deus! Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre (cf. Heb 13,8)! Sempre moderno!

domingo, 11 de abril de 2010

Fofoca é pecado???

Talvez aquele "comentariozinho" não signifique nada para a pessoa que está ouvindo ou para você e até mesmo para a pessoa apontada, no entanto leva a pessoa a perder um tempo precioso pois estamos em tempo de misericórdia.
Tudo bem, parece exagero, eu somente comento com pessoas que eu conheço e de assuntos irrelevantes.
É irrelevante para você, não para a sua alma, pois a boca fala do que o coração está cheio.
Fale de coisas gostosas de se ouvir, coisas que te faz lembrar de boas ações. Essas sim são valorosas.
Por favor, ao fazer um comentário, por menor que seja, pergunte a si mesmo:
1º - Vou fazer o bem contando isso?
2º - A pessoa que vai ouvir realmente precisa ouvir isso?
3º - Apraz a Deus saber que você vai comentar esse assunto a alguém?


Por mais que o "babado" seja "quente" não faça isso, pois além de ruim ser taxado como "fofoqueiro" sua alma fica muito coberta com a lama da sujeira da fofoca e não se abre ao que Deus tem a te revelar.


Inicialmente pode ser um tanto difícil se você tem esse costume que é curado somente com jejum e oração, mas permaneça firme, pois os resultados não tardam a aparecer.


RESISTA!


Fofoca não vem de Deus! E se você pretende chegar mais perto do Senhor terá que se desvencilhar dessas coisas.


PRESTE ATENÇÃO! SÃO AS PEQUENAS ATITUDES QUE NOS FAZ FICAR TÃO LONGE DO SENHOR!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Para ser Coroinha e Auxiliar é preciso orar



Pergunta: "Por que orar? Qual o sentido em orar se Deus conhece o futuro e já está no controle de todas as coisas? Se não podemos mudar a opinião de Deus, por que devemos orar?"

Resposta: Por que orar? Por que orar se Deus já está no perfeito controle de tudo? Por que orar se Deus sabe o que vamos pedir antes que o façamos?

(1) A oração é uma forma de servirmos a Deus (Lucas 2:36-38). Oramos porque Deus nos ordena que o façamos (Filipenses 4:6-7).

(2) A oração é exemplificada para nós por Cristo e a igreja primitiva (Marcos 1:35; Atos 1:14; 2:42; 3:1; 4:23-31; 6:4; 13:1-3). Se Jesus achava que valia a pena orar, também devemos achar.

(3) Deus determinou a oração como meio para que pudéssemos obter Suas soluções em inúmeras situações:

a) Preparação para grandes decisões (Lucas 6:12-13)
b) Derrubar barreiras demoníacas na vida das pessoas (Mateus 17:14-21)
c) Ajuntamento de obreiros para a colheita espiritual (Lucas 10:2)
d) Obtenção de forças para vencer a tentação (Mateus 26:41)
e) Um meio de fortalecer a outros espiritualmente (Efésios 6:18-19)

(4) Temos a promessa de Deus que nossas orações não são em vão, mesmo se não recebemos especificamente o que pedimos (Mateus 6:6; Romanos 8:26-27).

(5) Ele prometeu que quando pedirmos por coisas que estejam de acordo com Sua vontade, Ele nos dará o que pedirmos (I João 5:14-15).

Às vezes Ele atrasa Sua resposta de acordo com Sua sabedoria e para o nosso benefício. Nestas situações, devemos ser perseverantes e persistentes em oração (Mateus 7:7; Lucas 18:1-8). A oração não deve ser vista como nosso meio de obter que Deus faça nossa vontade na terra, mas como um meio de obter a vontade de Deus feita na terra. A sabedoria de Deus, em muito, excede a nossa.

Em situações para as quais não sabemos especificamente qual a vontade de Deus, a oração é o meio de discerni-la. Se Pedro não tivesse pedido a Jesus para chamá-lo para fora do barco até a água, teria perdido tal experiência (Mateus 14:28-29). Se a mulher síria cuja filha estava influenciada pelo demônio não tivesse orado a Cristo, sua filha não teria sido restabelecida (Marcos 7:26-30). Se o homem cego fora de Jericó não tivesse clamado a Cristo, ele teria continuado cego (Lucas 18:35-43). Deus disse que muitas vezes não recebemos porque não pedimos (Tiago 4:2). Em um sentido, a oração é como compartilhar o evangelho com as pessoas. Não sabemos quem responderá à mensagem do evangelho até que o preguemos. O mesmo ocorre com a oração: nunca veremos os resultados de uma oração respondida até que oremos.

A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Efésios 3:20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército (Satanás e seu exército) que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hebreus 4:15-16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16-18). Que Deus possa glorificar Seu nome em nossas vidas conforme creiamos Nele de forma suficiente para que venhamos sempre a Ele em oração.